28/06/2011

Teste

Com narrativa inspirada em histórias em quadrinhos, Arrigo Barnabé chegou 1979 com umas ideias bem doudas no I Festival Universitário da Música Brasileira: música de vanguarda colorida e tropical, progressista e debochada, caótica e ordenada, negativo da fotografia do groove, pós-Duprat e pós-Stockhausen, o estranhamento como casualidade. “Infortúnio” e “Diversões eletrônicas” (inspirada tortamente em Orestes Barbosa) – de “Já ganhou!” a “Fora!” – uma galera no palco para um acontecimento (não só) musical, incluindo Itamar Assumpção no baixo, Bocato no trombone, Paulinho Barnabé (irmão de Arrigo e depois fundados da Patife Band) na bateria, Klaus (do
Premê) e Suzana (hoje com Tom Zé) na voz, entre um monte de gente. “O que me influencia mais que música é quadrinhos”, diz Arrigo, citando Will Eisner, Robert Crumb, Homem-Aranha e Luiz Gê. Ou seja: uma coisa “plástica, com muito ritmo”.

por UOL Interação às 23:27

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